Assaltantes enganam porteiros de diferentes maneiras e o uso de máscaras contra a COVID-19 potencializam erros nos procedimentos de segurança

Por José Elias de Godoy*

A ousadia dos marginais tem sido uma constante em suas ações para entrarem nos condomínios com a finalidade de cometerem algum tipo de delito contra seus moradores. 

Jovens, adolescentes, menores de idade, utilizam-se dos mais diversos ardis para invadirem os prédios e cometerem os assaltos, inclusive, se passando por hóspedes de moradores, entre outros golpes. 

Fato este confirmado numa ação ocorrida no último mês de junho, e que a imprensa veiculou nesta matéria: 

Adolescentes apreendidos faziam pesquisas antes de invadirem condomínios: ‘Procuravam nomes chiques’, diz delegada – Segundo a polícia, menino de 16 anos e garota de 15 são responsáveis por crimes em imóveis no interior e na capital de São Paulo. A Polícia Civil afirma que os adolescentes de 16 e 15 anos, que foram apontados como responsáveis por invadirem e furtarem apartamentos de alto padrão, em Sorocaba (SP), faziam pesquisas antes dos crimes em relação aos nomes das vítimas. Na ocasião, os jovens se identificaram como hóspedes de um apartamento para ter acesso ao condomínio. Fonte: Portal https://g1.globo.com, de 19/06/2020. 

Este não é o primeiro caso em que bandidos enganam os profissionais de portaria e entram nos prédios pela porta da frente. 

É importante saber que o porteiro deve ser muito bem orientado para que, antes de liberar a entrada de qualquer pessoa no prédio, deve identificar o estranho e, certificar-se realmente, quem é a pessoa e quem está autorizando tal liberação.

Além disso, o funcionário deve procurar conhecer todos os moradores e ter em mente que ele não pode abrir o portão para quem quer que seja, somente com absoluta certeza de que se trata de condômino ou não, podendo este ser criança, adolescente, mulher, idoso, bem ou mal  vestidos.  Outro cuidado que deve ser tomado é quando o estranho se diz parente ou que está hospedado no apartamento de algum morador, sem que haja a devida confirmação sobre a veracidade do fato.